SALA DE IMPRENSA

MC YURI BH SE APRESENTA NO PALCO DO PROGRAMA LEGENDÁRIOS DA TV RECORD.


Jovens fazem sucesso no YouTube e ganham dinheiro com 'funk do bem'

MCs de 8 a 17 anos reiventam o gênero com letras que fogem do 'proibidão'.
Yuri, de BH, diz fazer shows como os de Justin Bieber, 'mas com menos fãs'.

Na primeira vez em que entrou em um estúdio para cantar, no ano passado, o mineiro Iuri Zanoni Faria de Andrade, de 11 anos, ouviu de um MC mais velho que deveria voltar depois de seis meses, para ter tempo de ensaiar mais. Colegas faziam piada da voz “esquisita” do garoto, que, na época, tinha dez anos. Mas isso não impediu que ele gravasse “Minha vó”, música escrita pelo pai sobre sua relação com Dona Marlene, 63, que estava doente na época e acabou falecendo no último mês de abril.  O DJ de uma rádio comunitária de Belo Horizonte gostou e decidiu tocar a faixa, que virou hit em duas semanas e deu início à carreira do MC Yuri BH.
Yuri é o exemplo mais novo de jovens funkeiros que fazem sucesso antes mesmo de chegar à maioridade. Crianças e adolescentes como MC Miltinho, de 8 anos, que despontam pelo carisma infantil e pela voz livre de hormônios, usando melodias que fazem referências a barulhos de videogame e letras distantes do gênero “proibidão”. “É o funk do bem”, resume MC Amanda, de 16 anos, cujo maior hit no YouTube – o principal canal dessa molecada - chama "Bonde das novinhas”.
Me lembro dos seus conselhos, me afastando das más companhias. Me desviando dessa vida louca"
MC Yuri BH,
'Minha vó'
“Muitos pais veem o funk com preconceito. As minhas músicas tocam em festa de criança, por isso quero mostrar que funk é cultura, sim”, bate o pé MC Amanda, que começou a cantar aos 7 anos e hoje cobra R$ 1 mil por show, mostrando que o sucesso não se restringe apenas ao número de cliques do ambiente virtual. Muitos "mestres de cerimônia" juvenis fazem matinês e shows noturnos com cachês de até R$ 10 mil.
O Justin Bieber mineiro
Momentos antes de MC Yuri BH subir ao palco, quando começa a chuva de papel picado, dezenas de garotas já gritam histéricas, agarrando os cabelos pela raiz. Ele faz uma média de cinco shows por semana e tem a agenda lotada até agosto. Cantou em clubes e matinês de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Porto Alegre, sempre usando roupas largas, correntes metálicas e cabelo encobrindo os olhos à la Mogli, o Menino Lobo. Em Sabará (MG), fez show para 30 mil pessoas num evento gratuito de rua.
“Na primeira vez que em subi no palco fiquei com medo, vergonha, mas depois me soltei. As pessoas ficam querendo tirar foto, acho massa. É parecido com o que acontece com o Justin Bieber, só que com menos fãs”, diz Yuri. O jovem mineiro gosta do pop star canadense, mas se inspira mesmo em artistas como o funkeiro Bó do Catarina, de São Vicente, e no grupo de rap Racionais MC's.
Seu sucesso cresceu depois do lançamento de “O crime não presta”, música mais conhecida de Yuri. O clipe tem mais de 1 milhão de acessos no YouTube  e a faixa está entre as mais pedidas no programa de rádio do DJ Marlboro, no Rio. As bases instrumentais, inspiradas no “funk romântico”, foram assinadas pelos produtores Luciano Coulti e Roberson Leandro, que já trabalhou com Buchecha.
Sua letra fala de superação, da substituição do crime pela música: “Foi Deus, foi Deus / Foi Deus que esse dom nos concedeu”, canta Yuri. Soa pop, na medida para grudar no ouvido. Com o dinheiro do cachê, que chega a R$ 4 mil por apresentação (ele também canta gratuitamente, em escolas e presídios), engordou a poupança, e o pai comprou um carro novo. Também tem ajudado nas despesas da mãe.
Sem discos lançados, sua última música saiu há três semanas, “Sirene da escola”. Tudo divulgado pela web e no boca a boca, prática comum entre esses jovens funkeiros, que põem suas músicas para download gratuito e distribuem CDs e DVDs nas apresentações.

Fonte Site G1.

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A ARTE DA PAZ - Falar do bem é sempre bom!


A Polícia Militar de Minas Gerais vem apresentando bons resultados e reduzindo índices de criminalidade. Seu sucesso é fruto de parcerias na criação de projetos de polícia comunitária. Sua atuação vem privilegiando o relacionamento entre o cidadão e os integrantes da Polícia Militar, como Juventude e Polícia, Rede de Vizinhos Protegidos, Proerd.
A nova forma de fazer segurança pública, alicerçada no diálogo e na atividade preventiva mostra agora um novo projeto. Por meio do 49º BPM, responsável por grande parte da segurança pública da região de Venda Nova, está sendo implementado o projeto Funk, Polícia e A Arte da Paz, que visa unir artistas do funk e militares em prol da paz nas comunidades. Nesta segunda-feira, às 10h, na Quadra do Vilarinho, mais uma edição do projeto, com o Show Funk pela Paz, com MC Yuri BH. Será uma grande confraternização pela paz nas comunidades. A proposta é mostrar aos jovens que há meios legítimos de se obter as metas sociais.
YURI
Ele tem 12 anos de idade, é de Belo Horizonte e está ficando famoso no Brasil com seu funk consciente ou funk do bem. Já se apresentou em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, foi entrevistado por muitos jornais e emissoras de TV, participou dos programas Mais Você, da Rede Globo e da Eliana, do SBT, ambos em junho e foi capa, durante uma semana, de um dos principais portais de notícias do País. Seus vídeos na Internet já têm mais de dois milhões de acessos.
Iuri Zanoni Faria de Andrade começou a cantar há pouco mais de dois anos, mas já faz o maior sucesso entre a garotada. As meninas choram, tiram fotos, gritam quando ele sobe no palco. O gosto pela música, ele herdou da mãe, Ilda Botelho Faria, que também canta, e do pai, Alex Gusmão de Andrade, empresário de alguns cantores e um dos grandes incentivadores. É ele quem compõe, juntamente com outros MCs, o repertório de Yuri. Ele explica que o funk do bem é o funk consciente, que ressalta valores. Nada de apelação para sexo ou drogas. "Os jovens estão demonstrando abertura para esta nova linguagem do funk", afirma.
Para Yuri, as letras de suas músicas falam de valorização da família, dos cuidados com as amizades e da importância de cultivar bons hábitos. "Esse deve ser nosso caminho. O tempo aqui na Terra é curto, nossa vida passa muito rápido, temos que aproveitar mais a família, sempre ajudando as pessoas. Temos que acreditar em Deus, pois sem ele, nada é possível," afirma Yuri.
Paola Cristina Pereira Gonçalves Mendes, a madrasta de Yuri, conta que foi surpreendente, quando o casal descobriu o talento de Yuri. "Com uma voz muito baixa, quase rouca, ninguém imaginava que este fosse o diferencial dele. Na verdade, foi interessante ver que a voz de Yuri muda, completamente, quando ele canta."
PIADA
Os colegas faziam piada da voz "esquisita" do garoto, que quando começou a cantar tinha 10 anos. Seu primeiro sucesso é Minha Vó, música escrita pelo pai, uma homenagem à mãe, Dona Marlene, de 63, que estava doente e acabou falecendo em abril deste ano. O DJ de uma rádio comunitária gostou e decidiu tocar a faixa, que virou hit em duas semanas e deu início à carreira do MC Yuri BH, "com y no início", como ele gosta de frisar o seu nome artístico.
SUCESSOS
Entre seus sucessos estão Sirene da Escola, O Crime Não Presta e Gabriela que está "começando a emplacar". Em Porto Alegre, o Crime Não Presta está entre as 10 mais pedidas da rádio Eldorado, uma das principais e a única que toca funk. No RJ, está em terceiro lugar na rádio Beat 98. Em BH, suas músicas tocam na Extra FM.
EMPOLGAÇÃO
No Carnaval deste ano, em Sabará, Yuri mobilizou cerca de 30 mil pessoas nas ruas. Em julho, também cantou durante a formatura do Proerd do 34º BPM. Nesta segunda-feira, ele apresenta-se na Quadra do Vilarinho, em Venda Nova, no projeto Funk, Polícia e Arte da Paz. Durante cerca de 40 minutos, ele vai cantar nove músicas. "Espero que as pessoas estejam bastante animadas, todo mundo alegre e demonstrando fé em Deus", é a expectativa do jovem cantor.
MC Yuri também faz um trabalho social. Fora dos horários de aula, percorre escolas de BH e da RMBH usando a música para conscientizar os alunos e emocionar professoras com sua visão considerada madura para a idade. De acordo com o pai, Yuri faz uma palestra, os alunos cantam o repertório e as letras das músicas são usadas pelos professores para atividades em sala de aula.
SHOWS
O pai toma todos os cuidados para que o sucesso do filho não interfira nos estudos. As entrevistas, os shows, todas as viagens são agendados fora do horário de aula. "Sabemos que tudo isso é passageiro e a educação é o que vai ficar para ele", garante. As viagens são feitas com o acompanhamento de um conselheiro tutelar, um DJ, um professor particular e o pai. "Somos exigentes no contrato. Não admitimos interferência em suas músicas, nada de bebida alcoólica nos camarins, nos locais de apresentação, no palco.
Márcia Cândido
Jornalista
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Garoto de Belo Horizonte emociona internautas com "funk consciente" dedicado à avó

O garoto Yuri Faria de Andrade, 12 anos, tornou-se sucesso na internet após difundir na rede vídeos nos quais afirma cantar funk considerado “consciente”. Um dos que mais fazem sucesso na curta carreira do menino é um que ele gravou no primeiro semestre do ano passado em homenagem à avó, que morreu em abril passado aos 65 anos. No vídeo, Marlene Gusmão de Andrade aparece ao lado do neto, que disse ter sido criado por ela e a quem “amou acima de tudo”.
A morte da avó quase encerrou a precoce carreira do adolescente, mas, segundo o pai, que é produtor do filho, o garoto soube lidar com a situação e almeja prosseguir na carreira musical.
“Quando eu era muito pequenino, a minha avó gostava demais de mim. E como a minha mãe gostava demais da minha avó, ela me deixou morar com a minha avó”, contou o garoto, cujos pais são separados.
Apesar da tristeza, Yuri disse lembrar da avó com carinho e admiração. “Ela sempre me ensinou a abraçar e gostar dos outros. Ela sempre me ensinou boas coisas”, afirmou o jovem, que adotou o nome artístico de “Yuri BH” e mora em bairro da periferia de Belo Horizonte.
Segundo ele, Marlene Andrade sempre o incentivou e, ao mesmo tempo, cobrou empenho nos estudos. “A música nunca me atrapalhou na escola”, disse o menino, que afirmou sempre tirar “boas notas e ser um dos primeiros da classe”. Ele cursa o sexto ano do ensino fundamental.
Após ter dado uma pausa nas apresentações por conta da morte da avó, ele destacou ter retomado aos poucos as atividades no palco. Em shows, o garoto disse sempre pedir um minuto de silêncio em homenagem a ela para depois introduzir a música dedicada à avó.
Nas horas de folga dos estudos e da música, Yuri revelou gostar de jogos eletrônicos e passear em shoppings com o pai. O retorno financeiro ainda não veio, mas ele contou ter conseguido comprar videogame de última geração com dinheiro dos shows.
O garoto ainda afirmou saber lidar com as frustrações que comumente atingem artistas ainda no início de carreira.
“Já fiz shows com 30 pessoas e achei normal (risos). Mas agora eles não estão ficando vazios. Até hoje, o show que eu fiz, com o maior público, foi na cidade de Sabará (região metropolitana de Belo Horizonte), tinha umas 30 mil pessoas.” As letras das músicas são criadas pelo pai e por amigos.

Shows para menores infratores

Yuri já se apresentou em cidades do interior de Minas Gerais e em outros Estados. Mas, segundo o pai, as performances que mais emocionam o filho são as feitas em unidades de internação de menores infratores.
A procura pela apresentação do filho vem crescendo por responsáveis pelos locais, disse Alex Gusmão de Andrade, 34.  “Ele procura conscientizar os meninos com o funk consciente”, disse Andrade.
O garoto mantém o site www.yuribh.com, no qual estão postados vídeos e agenda de shows. Segundo o pai, somente um dos vídeos de música intitulada “O Crime Não Presta” foi acessado por mais de um milhão de pessoas no You Tube.
“Diretores desses locais começaram a nos contatar pedindo a presença dele, porque os garotos estavam exigindo. Ele também é muito solicitado em escolas”, descreveu.  Na retomada da carreira, Andrade explicou que o filho está tendo aulas de impostação de voz e de inglês. O menino ainda treina nos teclados. “Agora ele está muito bem, graças a Deus”, disse.
Yuri adiantou, em primeira mão à reportagem do UOL Notícias, refrão de música que será lançada em breve. O funk retrata a discriminação feita por família de garota rica a namoro com rapaz de favela e foi batizada de “Gabriela”.
“Sei que não é culpa dela. Gabriela, te amo, mas não largo a minha favela. O problema é o preconceito do pai dela. Gabriela, te amo, mas não largo a minha favela”, cantou Yuri.
Fonte: Portal Uol.
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Eles faturam com "funk do bem"

MCs jovens fazem sucesso no YouTube e ganham dinheiro usando melodias com letras bem distantes do gênero "proibidão"

23/06/2011 - 19h12 - Atualizado em 23/06/2011 - 19h12
A Gazeta
"Na primeira vez que em subi no palco fiquei com medo, vergonha, mas depois me soltei. As pessoas ficam querendo tirar foto, acho massa", MC Yuri,11 anos





Na primeira vez em que entrou em um estúdio para cantar, no ano passado, o mineiro Iuri Zanoni Faria de Andrade, de 11 anos, ouviu de um MC mais velho que deveria voltar depois de seis meses, para ter tempo de ensaiar mais. Colegas faziam piada da voz "esquisita" do garoto, que, na época, tinha 10 anos. Mas isso não impediu que ele gravasse

"Minha vó", música escrita pelo pai sobre sua relação com Dona Marlene, 63, que estava doente na época e acabou falecendo em abril. O DJ de uma rádio comunitária de Belo Horizonte gostou e decidiu tocar a faixa, que virou hit em duas semanas e deu início à carreira do MC Yuri BH.

Yuri é o exemplo mais novo de jovens funkeiros que fazem sucesso antes mesmo de chegar à maioridade. Crianças e adolescentes, como MC Miltinho, de 8 anos, que despontam pelo carisma infantil e pela voz livre de hormônios, usando melodias que fazem referências a barulhos de videogame e letras distantes do gênero "proibidão".

"É o funk do bem", resume MC Amanda, de 16 anos, cujo maior hit no YouTube - o principal canal dessa molecada - chama "Bonde das novinhas".

"Muitos pais veem o funk com preconceito. As minhas músicas tocam em festa de criança, por isso quero mostrar que funk é cultura, sim", bate o pé MC Amanda, que começou a cantar aos 7 anos e hoje cobra R$ 1 mil por show, mostrando que o sucesso não se restringe apenas ao número de cliques do ambiente virtual. Muitos "mestres de cerimônia" juvenis fazem matinês e shows noturnos com cachês de até R$ 10 mil.

Momentos antes de MC Yuri BH subir ao palco, quando começa a chuva de papel picado, dezenas de garotas já gritam histéricas, agarrando os cabelos pela raiz. Ele faz uma média de cinco shows por semana e tem a agenda lotada até agosto.

Cantou em clubes e matinês de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Porto Alegre, sempre usando roupas largas, correntes metálicas e cabelo encobrindo os olhos à la Mogli, o Menino Lobo. Em Sabará (MG), fez show para 30 mil pessoas num evento gratuito de rua.

"Na primeira vez que em subi no palco fiquei com medo, vergonha, mas depois me soltei. As pessoas ficam querendo tirar foto, acho massa. É parecido com o que acontece com o Justin Bieber, só que com menos fãs", diz Yuri. O jovem mineiro se inspira mesmo em artistas como o funkeiro Bó do Catarina, de São Vicente, e no grupo de rap Racionais MC's.

Seu sucesso cresceu depois do lançamento de "O crime não presta", música mais conhecida de Yuri. O clipe tem mais de 1 milhão de acessos no YouTube e a faixa está entre as mais pedidas no programa de rádio do DJ Marlboro, no Rio. As bases instrumentais, inspiradas no "funk romântico", foram assinadas pelos produtores Luciano Coulti e Roberson Leandro, que já trabalhou com Buchecha.

Sua letra fala de superação, da substituição do crime pela música: "Foi Deus, foi Deus/ Foi Deus que esse dom nos concedeu", canta Yuri. Soa pop, na medida para grudar no ouvido. Com o dinheiro do cachê, que chega a R$ 4 mil por apresentação (ele também canta gratuitamente, em escolas e presídios), engordou a poupança, e o pai comprou um carro novo. Também tem ajudado nas despesas da mãe.


MC Miltinho faz sucesso com o hit "Bota o dedinho pro alto". Já MC Yuri com "O crime não presta"Sem discos lançados, sua última música saiu há três semanas, "Sirene da escola". Tudo divulgado pela web e no boca a boca, prática comum entre esses jovens funkeiros, que põem suas músicas para download gratuito e distribuem CDs e DVDs nas apresentações.

A família também foi o motivo pelo qual MC Miltinho começou a cantar. No caso do menino de 8 anos, morador de Duque de Caxias, no Rio, o principal incentivador foi o pai. Conhecido como MC Batata, Amilton da Silva Lourenço escreveu algumas músicas para o filho cantar, entre elas "Bota o dedinho pro alto".

A faixa foi remixada pelo DJ alemão Daniel Haaksman e lançada na Europa, virou hit e parou na trilha-sonora do game "GTA: The ballad of Gay Tony", mas eles nunca receberam um centavo pelos direitos da música.


"As minhas músicas tocam em festa de criança. Quero mostrar que funk é cultura, sim",  MC Amanda 16 anos
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